NOVA DEGUSTAÇÃO - LA TRAPPE (BLOND)



















Ja faziam meses que eu queria provar esta cerveja, afinal, sabia que era uma das melhores trapistas no mercado.

AVISO:
Este pode ser meu post de degustação de cerveja mais empolgado e menos técnico. Confira abaixo o porque: 


Vou direto ao assunto porque esta cerveja não tem muito mistério.

Não é das mais fáceis de abrir. Sua rolha de borracha, garante uma perfeita vedação, mas também alguma dificuldade para abrir.
Seu ponto negativo acabou aqui.

Na temperatura ideal (que não é trincando, para as cervejas artesanais), foi degustada com todo carinho (e tinha que ser assim, porque pagar R$42,00 em uma cerveja no mercado, não foi fácil).

Tão direto quanto este post, foi seu sabor.

Eu queria enrolar mais na descrição, e ser mais poético e bem humorado, mas não dá.
Ela é simplesmente, e complexamente saborosa, e muitooo gostosa.

Turva, bastante cremosa, equilibrio perfeito entre o doce e o amargo, com a espuma também na medida exata.

Todos os ítens que pondero em outras degustações, esta cerveja tem no ponto ideal.

Aroma quase neutro, lembra apenas notas de malte, e sabor próximo das melhores weiss existentes, é simplesmente a harmonia perfeita em forma de cerveja.

Se fosse caçar mais algum ponto negativo nesta cerveja, eu diria que talvezzzzzzzz pudesse ter um pouco mais de gás. Mas bem pouco mesmo.

Segue abaixo uma breve descrição da história desta cerveja emblemática:

Produzidas no monastério de "Onze Lieve Vrouw van Koningshoeven”, na província de North Brabant (Holanda), as cervejas La Trappe são autênticas trapistas e uma das únicas a possuir o selo fora da Bélgica.
O mosteiro foi fundado em 1881, por uma ordem trapista refugiada da França, e foi construído em uma pequena região silvestre rodeada de pequenas quintas e criações de ovelhas. Para subsistirem, os monges começaram a recuperar e cultivar a terra pobre de Koningshoeven.
Quando as atividades da quinta já não supriam as necessidades básicas, o monge superior decidiu começar a produzir cerveja. Este seria o começo da única cervejaria trapista holandesa e que hoje é a fonte de rendimento mais importante do mosteiro. A receita criada pelos monges tem proporcionado o prazer da tradicional cerveja La Trappe por mais de cem anos em um método que não envolve nada além de ingredientes puros e naturais: lúpulo, cevada, fermento e água, da fonte de Koningshoeven.
Atualmente, os monges proprietários da marca registrada La Trappe já não trabalham mais na sua produção, mas continuam de olhos atentos em todo o processo. Uma parte dos lucros provenientes das bebidas vai para os mosteiros na Indonésia e Uganda.
Mais informações no site oficial da La Trappe (em inglês): http://www.latrappetrappist.com
Fonte: http://www.clubedomalte.com.br/departamento/la-trappe
Fica a dica:
Perfeita harmonização com muitas coisas, como carnes, queijos, entre outros, mas eu indico mesmoo, que seja degustada uns 5 minutos depois de qualquer outra coisa. Ela merece ser a única atração do momento. Vale muito a pena!

NOVA DEGUSTAÇÃO - KIRIN ICHIBAN PREMIUM BEER


O que dizer de uma cerveja originalmente japonesa, mas produzida aqui no Brasil, e mais especificamente na fabrica da Nova Schin?

Tem aroma de uma pilsen qualquer, levemente mais forte... E o paladar de uma Kaiser, ou uma Schin das mais comuns.

Seu valor é baixo, algo em torno dos R$5,00 no Pão de Açúcar, mas eu, que já ouvi muitos amigos falarem bem desta cerveja, me arrisco a imaginar, que devem ter degustado alguma diretamente importada de algum produtor de fora do Brasil.

Há quem diga que a água não influencia, eu discordo, mas fato é que esta cerveja tem RG, CPF, e tipo sanguíneo de brasileiro. E não é das melhores.

Para ser mais detalhista, uma pilsen forte, de 5%, sabor levemente amargo, e diz ser 100% malte, mas confesso que duvidei, pois senti claramente o sabor de outros ingredientes (posso estar enganado, mas raramente estou).

Mesmo extremamente gelada, não vale a pena, nem mesmo pelo valor baixo.

Fica a dica:
Para aqueles que acreditam que a água, entre outros fatores, como pressão, ambiente, entre outros, influenciam diretamente no sabor e demais caracteristicas de uma cerveja, procure SEMPRE degustar aquelas que NÃO são envasadas no Brasil. Ou você poderá tomar uma brasileira qualquer, com cara e preço de gringa! ;)

NOVA DEGUSTAÇÃO - FAXE


Então estávamos no mercado, procurando algum novo rótulo para uma nova degustação, como sempre, com a proposta de tomar uma cerveja diferente todo final de semana.

O clima era de uma brisa bem fria, quase um inverno, algo em torno de uns 18º (isso pra Rio Preto é praticamente neve!), e parecia uma excelente ideia, degustar cervejas mais fortes. E foi.

A FAXE foi a melhor opção pro momento. Várias razões:
Era uma das únicas que ainda não provamos, que estava gelada.
Seu custo benefício era ótimo - R$14,50 por 1 litro de cerveja.
E em seu rótulo, estava escancarado: STRONG Beer!! Será que éra forte mesmo?

Vamos lá...
Realmente, tem um teor alcoólico em média 1% acima das mais comuns pilsens. Esta dinamarquesa extra forte, também mais encorpada e turva que uma pilsen normalmente seria.
Seu aroma não chega a ser característico de uma cerveja deste tipo, e seu gosto... foi uma surpresa.

Surpresa não por ser maravilhosa, nem por ser ruim, mas por ser adocicada.
Sério, ela não é adocicada como uma Brahma de Agudos, ou uma Skol 360º... Ela era realmente doce como um refrigerante!!!

No mesmo instante, fui conferir sua composição, e lá estava: Xarope de glicose.

Sério? Glicose?
Então na teoria, vou ficar bêbado e curado ao mesmo tempo né? Hahahha Óbvio que não, mas por quê perder a piada né?

Tirando o lance do "doce", ela é uma cerveja dourada, cremosa, e não chega a ser refrescante. Passa longe disso. É realmente uma cerveja para degustação mesmo. Quase uma gourmet.

No resumo, é uma cerveja gostosa sim... Não extremamente, mas é boa.
Indicada para quando quiser tomar uma cerveja mais forte com mulheres. Em geral, o paladar mais doce, vai torná-la bem mais palatável para o gosto feminino.

Ah, e sobre a glicose... Fiquei alterado da mesma maneira viu?! Kkkkkkkkkk

Fica a dica:
Óbviamente, harmoniza bem com alimentos mais salgados que o normal, como queijos bem salgados, e aperitivos com sal evidente. Boa também para encerrar a noite sem ficar com um sabor ruim na boca. ;)

NOVA DEGUSTAÇÃO - CERVEJAS MADALOSSO

No carnaval deste ano, resolvemos passar uns dias em Florianópolis – SP.
Eu sempre gostei de frio, inverno, e a namorida pelo contrário, sempre gostou mais do calor, sol, praia e tudo mais. 

Como na nossa ultima viagem fomos à Campos do Jordão – SP, que tem aquele friozinho montanhoso, prometi que na próxima, iríamos pra uma cidade tropical, uma praia, ou algo do tipo. Mas Por amar o frio, sempre me interessei pelo Sul do país, e ir para Florianópolis fez todo o sentido.

A cidade é lindíssima, e tem as melhores praias que já vi. Foi realmente uma viagem incrível.

Na volta, resolvemos passar por Curitiba, para almoçar. E como não conhecíamos nada por lá, resolvi pedir dicas aos amigos do Facebook.

Todos foram unanimes e indicaram o Madalosso.

É um restaurante muito bom realmente. Um casarão de estilo colonial, mas com muitos toques contemporâneos, com 4 mil lugares, e mesmo assim, uma boa filinha de espera.

Ele fica no bairro nobre de Curitiba chamado Santa Felicidade, famoso pela produção de vinhos de excelente qualidade, inclusive para exportação, e se repararmos na beleza do lugar, do bairro, do clima, e da comida... A fila de 50 minutos foi um sacrifício que enfrentaríamos quantas vezes fossem necessárias.

O restaurante é típico italiano, e por um preço bem acessível, oferece um rodízio de pratos típicos, com entradas inusitadas, como miúdos refogados, asas de frango fritas com alhos em lâminas, junto com um risoto... Entre outras coisas. Ahh, e sem esquecer que também oferece um bom vinho, de produção artesanal da família, e deliciosas sobremesas.

Mas, como não sou um fã apreciador de vinhos, e por outro lado, amo as cervejas, me interessei por provar as cervejas artesanais do lugar, e pra minha decepção, o garçom me informou que as cervejas artesanais não eram servidas no salão, e só poderiam ser adquiridas na loja em frente ao restaurante.

Tudo bem, estávamos de férias, nada era problema, nada tirava nossa alegria, e a oportunidade de provar uma cerveja artesanal que tantos amigos também elogiaram, mais uma vez valeria o esforço. Saímos do almoço e fomos direto a loja para adquirir as tão desejadas cervejas.

Chegando lá, fui apresentado às três modalidades de cervejas da casa. Pale Ale, Weizen, e Pilsen.

A diferença entre elas, já foi exaustivamente explicada neste e em tantos outros blogs. Fermentação e bla bla bla.

Nem preciso dizer que comprei um kit, e ainda algumas de presente e encomendas aos amigos, e assim que cheguei em casa, coloquei na geladeira, e na mesma semana, provei individualmente uma a uma, dia após dia.

Vamos à avaliação:

Pale Ale: Cerveja de coloração escura como deveria ser, de liquido turvo e não tão adocicada, com textura aveludada... Até aí uma Ale comum, que não se destacaria. O fato de ser uma Pale Ale, deveria ter trazido notas com maior personalidade, confesso que senti falta, a não ser quando falamos de seu aroma, que é extremamente diferente... Quase um perfume. Mas por outro lado, a perfeita harmonia entre os ingredientes, faz com que você sinta suavemente notas deste ou daquele ingrediente, mas especialmente, um resultado bem saboroso da alquimia entre eles bem calculada. Mesmo para mulheres que preferem cervejas mais leves e adocicadas, esta cerveja é de degustação com satisfação garantida, sem exigir complementos como chocolate, ou outros.

Weizen: Cerveja turva, como toda Weiss, de sabor mais robusto, mais encorpada, com alta cremosidade... Esta Madalosso se destaca em nosso ultimo sentido. Quando terminamos de apreciar seu sabor, e então engolimos, fica em nossas papilas, o sabor do cereal de maneira muito gostosa. Ao contrário da maioria, apesar do seu amargor também presente, após engolirmos, não ficamos com o amargor forte em nosso paladar. Ficamos apenas com um sabor muito gostoso, de grande satisfação, que nos remete ao frescor da plantação de sua origem.

Pilsen: Não dá pra comparar com Pilsens altamente industrializadas, se é que podemos chamar as grandes cervejarias artesanais, de “artesanais”. Mas de fato, as cervejas industrializadas e altamente comercializadas, como Skol, Brahma, entre outras, são sempre se sabor mais suave, e feitas para se beber em quantidade. E não é porque uma cerveja artesanal, é também uma Pilsen, que vai ser uma Pilsen qualquer. Esta Pilsen, como as demais cervejas da marca Madalosso, tem sabor acentuado, e ganha das suas irmãs, no quesito personalidade. Seu aroma, acredito que seja inconfundível, e seu sabor passa a impressão de ser mais forte que as demais, apesar de apresentar teores dentro do padrão. Quem costuma ler este blog, sabe que minha cerveja predileta, de R$0,00 a R$200,00, entre todas as que já provei e postei aqui, ainda é a Sol mexicana (R$2,99 no Pão de Açúcar), industrializada, mas como suas primas, é feita para beber em quantidade e não em degustações, e encontros gourmets, como a Pilsen Madalosso. Infelizmente, para  a namorida, e acredito que para a grande maioria da população feminina que conhece uma Pilsen, quando prova uma Madalosso, se decepciona por não ser tão leve e tão adocicada como esperam. Já para homens, esta Madalosso também fica em cima do muro, entre uma cerveja suave e forte. O que alguns entendem como ponto médio, ou harmonia, eu entendi dessa vez, como “ainda não encontraram o ponto certo de onde querem chegar”. 

Mas nem por isso ela é ruim. Muitoo pelo contrário. Extremamente saborosa, marcante como já disse, e é sem dúvida uma experiência extremamente prazerosa e indispensável.

Resumo final da marca: Sem querer fazer comparações entre esta ou aquela, a Madalosso sem dúvidas, entre as melhores, levando em consideração a relação custo x benefício. Cada garrafa saiu em média R$12,90, e tanto para degustar, provar, como para ter sempre uma gelada em casa para oferecer uma experiência diferenciada para algum convidado especial, é uma ótima pedida.
Eu particularmente, e sem ganhar um gole ou um centavo, indico a marca, e cada uma das cervejas.
Próxima tarefa agora é conhecer o vinho da família que também é altamente indicado pelos nossos amigos, e familiares. Assim que tiver a oportunidade, posto pra vocês.


Fica a dica: Todo mundo sempre se preocupa com a harmonização da cerveja, com o prato ideal, para combinar os sabores e proporcionar um melhor aproveitamento de cada característica, tanto do prato, quanto da bebida, mas uma dica particular, é que uma cerveja especial, assim como um prato especial, deve ser acompanhada de seus triviais e comuns acompanhamentos.
Tanto faz se quer dar um destaque ao prato, ou para uma cerveja especial, minha dica é que sirva o prato com uma bebida comum, como uma cerveja comum, um suco, um refrigerante... E deixe a cerveja Artesanal, ou qualquer outra especial, para uns 30 minutinhos após a refeição. Tenho certeza de que assim, ambos serão amplamente apreciados. E sua noite ganhará momentos extras de assuntos, e boas vibrações. ;)
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