Nesta eleição em particular, estamos sendo bombardeados por declarações, escândalos, e todo tipo de estratégia marketeira e lobista.
Colocaram nossa opinião em cheque até mesmo sobre religião, e que nada tem relacionado com nossa escolha para novo representante maior, na republica.
Mas não estão tão errados assim, visto que infelizmente tal atitude tem realmente alterado o resultado de eleições em diversas regiões de nossa nação.
O eleitorado esta se esquecendo que vivemos em estado laico, e o real significado de tal. Se esquecendo de que quem determina a legalização ou não do aborto e temas semelhantes é o legislativo, e não o presidente da república. Se esquecendo a real função de senadores, deputados, ministros e chefes do poder governamental.
Também, os candidatos ao maior cargo destas eleições, estão se abstendo de debates diretos, relacionados a seus reais planos de governo. E isso eu explico o por que facilmente... Eles não tem um plano de governo registrado, e todas suas propostas não passam de promessas eleitoreiras. E se irão realizar no futuro ou não, fica apenas a critério de suas consciências pois tais planos não foram registrados e documentados para que pudessem ser cobrados.
Fazem propaganda direcionada aos menos abastados, apenas por serem o maior eleitorado, se esquecendo de que, quem os emprega, são os empresários. Quem eleva a balança comercial, é o empresário. Quem paga grande parte dos impostos, é o empresário...
Esquecem que o grande empresário que paga altas taxas de imposto, contrata menos, apanha nas exportações, para países fortes como a China, sonega cada vez mais... Entre outros fatores.
O médio empresário, dificilmente conseguira ascensão comercial com a elevada taxa de juros de nossas instituições financeiras.
E o pequeno empresário poderá deixar de existir muito em breve, partindo para o mercado informal. O que por sinal gera outros grandes problemas, como o trafico e a pirataria.
Por outro lado, também se esquecem de que algumas das empresas que mais obtêm lucros em terras tupiniquins, são os bancos e empresas financeiras, e que deviam incentivá-las a custear projetos sociais, desonerando-as tributariamente. Coisa que hoje em dia é feita, sem tais incentivos governamentais, e são custeadas apenas em beneficio de marketing próprio. Ou seja, “Eu Banco, ajudo o povo, onde o governo se faz ausente”, quando na verdade deveria ser “Eu Banco, realizo o serviço social que me é devido, com o suporte oferecido para tal, pelo governo”.
Também se faz confusão na mente do eleitorado, sobre qual governo realmente funcionou. O FHC ou Lula. Ambos reeleitos e governados por extensos 8 anos. Confusão pois hoje o eleitorado demonstra aprovação exacerbada sobre o governo atual, apenas por estar colhendo frutos, mas sem saber ao certo quando exatamente, tais mudanças se iniciaram.
Outros candidatos, se apóiam em estratégias estrangeiras, como a dos Yankes, por exemplo, com o lema “Yes, we can”. Sim, podemos ter salários de R$600,00. Sim, faremos reforma na previdência. Sim, resolveremos a segurança nacional com a criação de um novo ministério... Então, eu como eleitor, me dou ao direito de comparar, e julgar: Esta política, eleitoreiramente vencedora norte americana, depois de empossada, funcionou?
Também trazem a tona, escândalos de corrupção que curiosamente, foram descobertos em tempo recorde, mas como de habito, não puniram ninguém, ninguém foi preso, nenhum contrato fraudulento foi cancelado, ninguém devolveu dinheiro e tudo serviu apenas como festim. Ambos candidatos, aparentemente durante sua candidatura, tiveram escândalos com assessores e “braços direitos”, e ganharia meu voto instantaneamente, aquele que apontasse o dedo, e exigisse punição imediata. Mas o que vi, foi apenas o discurso do “PF investigará” (nos trarão relatórios comprometedores, sentaremos em cima, e nada faremos).
Pra resumir tudo, temos um candidato que teoricamente oferece a sequência dos projetos do atual governo, e que não convenceu o povo com tal estratégia, por demonstrar falta de experiência, para que o eleitor deposite nela confiança para governar nossa nação, e que em sua trajetória política, foi notoriamente pescada por lideres partidários, para que seguissem no governo com uma proposta de continuidade, e oscilou entre trabalhos de excelência, e má articulação, em seus feitos.
Já o outro candidato, tem vasta experiência política, e talvez por isso, esteja encontrando tanta dificuldade em subir ao lugar mais alto da disputa, exatamente por ter tido oportunidade por tanto tempo, e tão pouco palatável tenha sido.
Fato de minha retórica, é que nesta presente eleição, nem o candidato José Serra, nem a candidata Dilma Rousseff, possuem o espírito de um governante maior, que nossa nação busca e precisa. Estamos sendo forçados a escolher entre candidatos que não escolhemos para estar nesta disputa, e teremos que nos conformar com aquele que ganhar, apenas por ter tido um padrinho melhor, ou um escândalo menor.
Resta aos detentores do tesouro, responsabilidade com o que farão do futuro da pátria, por nós, amada. Resta aos abastados financeiros, esperança de bom senso quanto aos ônus cobrados por causas injustificadas por seus próprios fins, e finalmente, aos pobres e miseráveis que inegavelmente existem em abundancia em nosso pais, aos religiosos que rezem, aos ateus que torçam, e aos céticos que esperem, por dias melhores.
GUSTAVO HERRERO
Vamos rezar, orar, torcer, e nunca deixar de acreditar num futuro melhor! Vamos votar no ZERO para desconstruir esse Sistema! Adorei o artigo! Bjo Gu!
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