Se você é do meio da informática e tecnologia, com certeza já ouviu falar dos tais ULTRABOOKS.
Se não é, ouvirá muito em breve.
Hoje em dia, temos alguns seguimentos básicos de computadores portáreis como Tablets como IPad e GalaxyTab entre outros, que são aqueles computadores de mão, que mais parecem uma prancheta virtual e muito bacana. Temos também os tradicionais Notebooks, e também mais recentes, os Netbooks.
Pra quem ainda não sabe, os Netbooks são Notebooks limitados. Suas telas vão no máximo até 13 polegadas, não possuem drives ópticos (cd/dvd), baterias que prometem durar até 5 horas, e apesar de hoje em dia terem um bom tamanho de Disco e memória razoável, ainda perde muito no processador, onde dificilmente passa dos 1.6ghz de núcleo simples.
Já os ULTRABOOKS, que são a novidade do momento, estão chegando no mercado para competir com os MacBooks, que são os Notebooks da Apple.
Entre suas características mais marcantes, notamos que seu peso é bem inferior aos Notes, sua espessura também é bem mais fina, e sua potencia é impressionante.
Com processadores até 30% mais rápidos que em Notes top de linha, e placas de vídeo até 20% mais rápidas que as melhores placas dedicadas para Notes, promete um desempenho fantástico para jogos, desenvolvimentos de gráficos, edição de vídeos, e mobilidade excepcional.
Também promete uma bateria de 5 a 8 horas de autonomia, com o equipamento funcionando a todo vapor.
Seu disco rígido na verdade não possuem mais os tradicionais discos, mas sim, memória flash, como um grande pendrive interno e muito rápido.
Também não irá contar com os tradicionais drives ópticos, mas ja há quem diga, que uma segunda linha de ULTRABOOKS poderá contar com leitores Blu-Ray.
Entre as primeiras marcas que se manifestaram em direção a esta novidade, estão ASUS, Intel, Lenovo, Appe e Acer.
O lado negativo, e claro que tem que ter um, é sem dúvida alguma, o preço.
Se você vive no exterior, irá assustar apenas com o alto custo, mas em pouco tempo podemos considerar um preço justo. Mas já para quem vive nos países que não contam com estes fabricantes, o Brasil por exemplo, irá assustar ainda mais. Primeiro porque ele é caro por natureza. Segundo porque o dólar esta em valorização diária, e terceiro e mais importante, o IPI (imposto sobre produtos industrializados) que no caso, possui uma alíquota altíssima, em virtude de serem equipamentos importados, e ainda vivemos num país protecionista.
Portanto, se você quer um, te aconselho a procurar na gringa. Pedir pra aquele seu amigo que viaja ao exterior, lhe trazer um, ou qualquer outro método alternativo. Ou você prefere pagar este alto imposto pros cofres públicos? Fica a seu critério.
Fica a dica:
O país vive um eterno discurso por parte de seus governantes, que pregam o aprendizado, a educação, como prioridade, e diz estar investindo favas em tecnologia e ciência.
Não sei quanto a você, leitor, mas para mim, os bilhões gastos com a TV Digital, realmente lhe trouxeram vantagens que justificasse o tamanho investimento?
E se a inclusão digital é um dos principais argumentos de programas de governo, para convencer a juventude, por que então deixar que um produto de alta tecnologia, como IPads, Tablets em geral, Smartphones, e Ultrabooks cheguem aqui tão caros?
Se a inclusão digital é importante, por que não desonerar a importação destes, ou criar incentivos suficientes para que estas grandes industrias se instalem em nosso pais?
Realmente não entendo, como podemos atrasar tanto nossas crianças e jovens, de terem contato com esta tecnologia de ponta, e depois ficarmos discursando sobre inclusão digital.
Mas caso você seja uma pessoa de sorte... Indico a compra.... Com certeza não irá se decepcionar. ;)