NOVA DEGUSTAÇÃO - CHOPP COLORADO ÁPPIA

Chopp colorado áppia
Para um fim de tarde, um choppinho bem gelado, e diferente dos comuns, cai bem ou não?

Me desculpe os que respondem negativamente, mas sou da turma que sabe apreciar um bom néctar neste clima tropical exaustivo da nossa região. 


Mas vamos a degustação. 

Este chopp da cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto, é um Weiss com um toque de mel, nada simples. 

Diferente da cerveja áppia da mesma marca, este chopp tem notas de mel mais suaves, mas presentes. E pra quem pensa em tomar um chopp Weiss (trigo) mais cremoso, encorpado, e com amargor evidente, como nos Weiss mais tradicionais, pode se surpreender. 
Este, é leve e suave como um pilsen dos mais comuns, em sua textura, colarinho, e até em seu amargor tão suave que fica dificil dizer que esta presente. 
Como disse, também conta com notas suaves de mel, o que não deixa o chopp necessariamente doce, e seu gás carbônico também é na medida exata para um chopp. 

Resumindo, é um chopp bem leve, apesar de ser da linha Weiss, suave para todos os tipos de público poderem apreciar, bem equilibrado, e com notas que o diferencia da maioria, e o torna ideal para bons momentos de prazer, descontração, e especialmente sair da sua rotina gustativa. 

Ah! 
E seu valor também não é nada acima dos mais tradicionais industrializados, e seu único ponto nem tão negativo assim, é que você só o encontra em lojas mais especializadas em boa cerveja. 

Fica a dica:

Este chopp é perfeito para pessoas que ainda não conhecem, ou ainda não entenderam como apreciar a linha Weiss. De maioria bem encorpada e cremosa, muitos encontram em seu amargor e alto teor, barreiras para inserir estas cervejas em seu menu pessoal. Sempre iniciando pelos mais suaves. Este é o melhor jeito para você ir acostumando seu paladar, a apreciar esta bebida que, uma vez entendida, lhe proporcionará prazeres surpreendentes a cada novo rótulo! ;)

DEGUSTAÇÃO - BLACK PRINCESS - PRETA E GOLD

     Essa cerveja degustamos numa noite com pizza entre outras guloseimas. Foi um jantarzinho improvisado que fiz na casa do sogro, e estas cervejas já estavam lá por algum tempo aguardando uma ocasião propícia.

     Ele tinha exatamente este kit da foto, contendo uma do tipo Preta e outra do tipo Gold (clara).
     Ambas são cervejas de baixa fermentação, porém com paladares bem distintos das mais comuns do gênero.

     Começamos pela Gold.
     Seu aroma lembra bastante de que se trata de uma cerveja de puro malte. A sua acidez, assim como notas mais adocicadas não estão presentes, porém, ainda assim trata-se de uma cerveja leve, e sem nenhum amargor.
     Sua última nota no paladar deixa apenas a sensação de estar degustando uma cerveja gourmet das mais leves já feitas. Mesmo tendo seu processo 100% industrializado.
     Acompanha bem carnes vermelhas, e petiscos comuns a toda cerveja clara comum.

     A Preta foi uma surpresa.
     Seu aroma lembra bem o malte tostado, porém também não apresenta amargor algum. Também deixa a desejar notas mais adocicadas e acidez mais acentuada.
     Ao contrário das Bocks mais tradicionais, ela se mantém leve como a cerveja clara (Gold), e não mantém a cremosidade das suas semelhantes.
     Suas notas dão um prazer diferente à degustação, sendo uma cerveja ao mesmo tempo de cor escura e maltes torrados, mas tão refrescante como uma cerveja clara comum.
     Acompanha bem chocolates, e queijos em geral.

     Fica a dica:
     Estas cervejas não tão encorpadas, são as que mais precisam de cuidado na hora de servir. Procure servi-las no seu maior copo disponível, e colocar nele, a maior quantidade de cerveja que couber de uma unica vez. O colarinho deve sempre ser da grossura de um dedo e meio basicamente. Isso garantirá que sua cerveja mantenha o gás por mais tempo, e se mantenha o mais cremosa e gelada possível. ;)

OETTINGER E SOL MEXICANA, FDS DE DEGUSTAÇÃO





Bom, e neste fim de semana, já que a saude de familiares não anda uma maravilha e o clima ficou meio pesado, resolvi então ir pro butequis e tomar umas pra também tentar me distrair um pouco pois a semana foi bem complexa.

Fomos ao Vila Dionísio, um bar bem tradicional para a galera jovem pop rock de São José do Rio Preto. E chegando lá, já pedi a famosa Batata Vesúvio, que é uma porção de batata frita com cubos de bacon e circulada por uma generosa pasta de queijo cheddar, e pedí também uma long neck de SOL mexicana.

De cara o que me chamou a atençao nela foi a fermentação. É muito diferente, e praticamente implora por um limão. Juro que isso não é obra do meu inconsciente. Ela realmente tem um sabor que deve ficar incrivel com a adição de um limão no copo.
Tem sabor suave, não é amarga, nem doce, e é bem diferente das nossas tradicionais pilsens. Ah, a fermentação como eu ia dizendo, é provavelmente a responsavel pelo pedido do limão, pois depois de dar aquele gole gostoso, você fica com uma sensação de um azedinho no fundo da boca, muito atipico pra gente, mas também muito gostoso. Indico!

Já a OETTINGER, alemã, tem gosto bem forte, e amargo. É do tipo Pilsen, é não foi muito palatável a este tupiniquim que vos escreve, hhahaahaha, mas mesmo assim, tem seu valor. É encorpada, e bem saborosa. Indico pra degustação com produtos doces, como chocolate, uvas passa, e pães.


Fica a dica:
Quando for degustar cervejas diferentes num periodo curto de tempo, inicie sempre pela mais fraca.
Se fizer o inverso, o sabor de uma poderá predominar o seu paladar, e voce nao irá sentir muito o sabor da mais fraca.

Boa degustação... Beba... com alguma moderação. ;)
Scroll to top